Oxigênio medicinal é um gás medicinal criogénico, sendo o gás mais utilizado dentro de um estabelecimento de saúde e, normalmente ele é fornecido em cilindros de aço à pressão de 200 bar.
OBS: Esse artigo não tem objetivo de instruir ao leitor como utilizar o oxigênio medicinal, essa orientação é feita por um profissional habilitado, no caso o médico. O objetivo de é passar alguns conhecimentos sobre um fluído na qual instalamos as tubulações.
O Oxigênio Medicinal é inodoro, insípido é oferecido na sua forma líquida , depois vaporizado e posteriormente inalado. No estado líquido o oxigénio medicinal é de cor azul pálido e está a aproximadamente 180ºC.
O uso do oxigênio medicinal é indicado para:
- Terapias com Oxigênio à pressão normal:
Tratamento ou prevenção da hipoxia crônica ou aguda e pacientes que sofrem com cefaleias .
- Terapias hiperbáricas com Oxigénio:
Para tratamento de doenças de descompressão, embolias gasosas e intoxicação por monóxido de carbono.
Deve-se levar em conta que elevadas concentrações de Oxigênio medicinal só devem ser administradas durante o período que for preciso para atingir os resultados desejados e devem ser monitorizadas por meio de análises repetidas da pressão de Oxigênio arterial (PaO2) ou da saturação da hemoglobina em Oxigénio (SpO2) e da concentração de Oxigénio inalado (FiO2).
A administração de elevadas concentrações de Oxigénio medicinal também precisa ser monitorizada em pacientes que apresentem diminuição da sensibilidade para a pressão de dióxido de carbono no sangue arterial.
Você deve informar o seu médico ao utilizar Oxigénio Medicinal com outros medicamentos ainda que estes sejam de venda livre.
Como é utilizado o oxigênio medicinal
A quantidade de Oxigénio Medicinal que pode ser utilizada deve estar de acordo com os sintomas clínicos, e é o médico quem deve prescrever.
Sua administração ocorre por meio de ar inspiratório ou em situações específicas através de oxigenadores ou by-pass pulmonar. Se utilizar mais Oxigénio Medicinal em excesso, pode sofrer tonturas, convulsões ou perder a consciência. Caso isso acontecer, diminua a concentração de Oxigénio ou interrompa o tratamento . Os efeitos irão desaparecer e pode retomar a terapia caso for necessário.
Como possíveis efeitos secundários, destaca-se possíveis dores torácicas, tosse e dificuldades respiratórias.
Como deve ser guardado o oxigênio medicinal
Deve ser armazenado em locais cobertos, limpos e secos e não deve ser colocado em locais sujeito a frio ou calor extremos. Armazene os cilindros a uma temperatura inferior a 50 ºC.
Lembre-se de que Oxigénio alimenta a combustão pelo que não se deve fumar ou utilizar chamas nuas onde os cilindros estejam armazenados. E, sobretudo, mantenha fora do alcance e da vista das crianças.
Outros cuidados básicos são: manter sempre a válvula fechada, se não estiver em uso e devolver o recipiente ao fornecedor quando vazio.
Regras segundo a Anvisa
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) prevê regras para concessão de autorização de funcionamento de empresas fabricantes e envasadoras de gases medicinais que são:
- Contar com um programa de treinamento no qual sejam abordadas as Boas Práticas de Fabricação de gases medicinais para os funcionários que atuam nas atividades de produção.
- Possuir um programa de prevenção de riscos ambientais estruturado nos termos das normas vigentes publicadas pelo Ministério do Trabalho.
Recordando que os gases medicinais são uma mistura de gases destinados a entrar em contato direto com o organismo humano para que possa ser realizado um diagnóstico médico, tratamento ou prevenção de doenças além de restaurar, corrigir ou modificar funções fisiológicas.
O oxigêcio é o mais utilizado nos serviços de saúde atualmente e é indicado no tratamento da enxaqueca, úlceras de pele, feridas, insuficiência respiratória, além de ser usado, também, como coadjuvante em anestesias.
As empresas fabricantes e envasadoras de gases medicinais devem obter a Autorização de Funcionamento (AFE) e o Certificado de Boas Práticas de Fabricação. Essa medida é válida tanto para os fabricantes de gases medicinais quanto para aquelas empresas que, mesmo sem realizar o processo completo, participam do controle ou elaboração de alguma etapa do processo, como o envase (enchimento) de cilindros, tanques criogênicos e caminhões-tanque.
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ENG. FELIPE WAGNER