Raios e trovões: Começa uma tempestade, iniciam-se os barulhos dos trovões, logo depois aparecem os clarões dos relâmpagos e as cortadas de raios. Mas, afinal de contas, o que são trovões e raios e como se formam? Confira!
Entendendo a diferança de raios e trovões:
O que são os trovões?
Os trovões são os barulhos que ouvimos após o acontecimento de uma descarga elétrica de uma nuvem (um raio). Isso ocorre porque a quantidade de energia dos raios é tão intensa que o calor produzido pela descarga chega a ser maior que o calor da superfície do sol.
Tal elevação de temperatura faz com que o ar se expanda rápida e repentinamente, provocando uma verdadeira explosão. Assim, é formada uma onda de compressão do ar ao redor, propagando-se em forma de uma onda sonora, ou seja, o trovão. Ou seja, o som característico do trovão é originado pelos raios quando este atravessa o ar.
Você já notou que sempre ouvimos o som do trovão após a aparição do relâmpago? Isso acontece porque a velocidade da luz (aproximadamente 300 mil km/s) é bem maior que a do som (343 m/s). Dessa forma, a luz se movimenta mais rápido que o som.
Veja o Barulho de um trovão
https://www.youtube.com/watch?v=We3elb6XU3M
Curiosidade sobre raios e trovões
Por conta dessa diferença podemos descobrir a distância do raio em relação a nós, em metros. Para tanto, basta multiplicar 343 pelo número de segundos de diferença entre o raio e o trovão. Por exemplo, se a diferença for de 3 segundos, multiplicamos 343 por 3 o que dá 1.029 m, aproximadamente 1 km de distância. A distância máxima em que o trovão pode ser ouvido é de 15 km. O som dura cerca de 5 a 20 segundos.
O que é o raio?
O raio é um fenômeno caracterizado por uma carga elétrica que cruza a atmosfera, gerando o relâmpago (efeito visual) e o trovão (efeito sonoro). Mas como ele acontece? De forma geral podemos dizer que os raios são gerados em uma nuvem chamada cumulonimbo, que por conta do formato vertical extenso, propicia a formação de raios.
Quando o ar está úmido e quente, este tende a subir por ser mais leve que o ar acima dele. Conforme ocorre esse fenômeno, o ar vai esfriando até que chegue ao topo da nuvem (tais nuvens encontram-se de 2 a 18 km do chão), onde a temperatura chega a cerca de 30 graus negativos.
Assim, o vapor da água que estava misturado ao ar quente, transforma-se em granizo e torna-se mais pesado, caindo para a base da nuvem. Durante a queda, o granizo se choca com partículas de gelo, como os cristais de gelo, fazendo com que tanto o granizo quanto o gelo fiquem eletricamente carregados.
As cargas negativas são mais pesadas e por isso ficam presas ao granizo, indo para a base da nuvem, enquanto que as positivas são mais leves e ficam nos cristais de gelo, subindo com o ar quente que está vindo de baixo e vão para o topo da nuvem.
Quando a intensidade das cargas positivas e negativas aumenta muito, surge o relâmpago, já que para equilibrar as diferentes cargas, a eletricidade passa a caminhar sozinha pelo ar. Em grande parte das vezes em que ocorre as chuvas, os raios não podem ser vistos por começarem e acabarem dentro das nuvens. Em outros casos, porém, alguns saem das nuvens e vão em direção ao chão, e assim conseguimos vier a fase final.
Curiosidade: A luz dos raios acontece devido ao encontro de duas correntes. Portanto, os raios que vemos saem da terra para o céu e não ao contrário, como grande parte das pessoas imaginal. Tal ilusão acontece por causa da ilusão de ótica, que faz com que acreditemos que o clarão do relâmpago vem do alto para a terra.
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